sexta-feira, 7 de maio de 2010

Flores comestiveis tem que vir da Horta e não da floricultura


                                                  
                                             


Além de agradáveis aos olhos, as flores podem surpreender o paladar sem abalar a silhueta. Pode parecer estranho, mas já existem especialistas pregando a ingestão de flores, misturadas, por exemplo, a saladas - é o que sugere o botânico Gil Fellipe no livro “Entre o Jardim e a Horta” (Senac Editora).




O especialista alerta: “Jamais coma flores de floricultura, elas são tratadas com pesticidas. Também não vale colher espécies em jardins públicos, sujeitos às fezes e urina de cães e gatos”. Para garantir que as plantas não tenham agrotóxicos, o melhor é cultivá-las em casa, ou comprar em locais especializados (um deles é a empresa Ervas Finas, www.ervasfinasnet.com.br/).



Ficou com vontade? Aproveite: uma rosa grande, por exemplo, tem apenas cerca de 10 calorias. “É claro que elas não matam a fome, servem apenas para tornar o prato mais leve, bonito e agradável. Outra dica interessante é colocar uma flor dentro de cada quadradinho da forma de gelo para decorar bebidas”, indica Felippe. O botânico lembra, ainda, que espécies venenosas, como azaleia, hortênsia e antúrio, devem ser banidas do menu.



Segundo o nutrólogo Valcinir Bedin, a cor da flor é um indicativo do tipo de nutriente predominante nela. “Espécies avermelhadas ou acastanhadas são ricas em betacaroteno. Já os tipos amarelados e azulados contêm mais vitamina C. Apesar dessas propriedades, as flores contêm muita celulose, o que dificulta a digestão no intestino. Então, é melhor não abusar. Um florzinha no prato é suficiente”, completa.

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