sexta-feira, 7 de maio de 2010

Flores comestiveis



                                             




  As senhoras inglesas do tempo da rainha Vitória preparavam um prato sofisticado de pétalas de rosas cristalizadas. As pétalas eram cobertas com clara de ovo e água e, na hora de servir, eram polvilhadas com açúcar.


O clássico licor verde Chartreuse, de origem francesa, desenvolvido no século XVII, tinha pétalas de cravo como um dos seus secretíssimos ingredientes.



Mas é preciso saber que nem todas as flores são comestíveis, algumas espécies são venenosas como é o caso da azaléia e do bico de papagaio.

Existem as flores que são mais comumente conhecidas no uso culinário: couve-flor, brócolis, alcachofra e flor de abóbora ou cambuquira. Mas existem outras também próprias para o consumo: a capuchinha, a rosa, a begônia, a calêndula, o amor-perfeito, o crisântemo, a tulipa, as flores de alfazema, a cravina e a verbena-limão.



As flores que são destinadas à culinária NÃO são as mesmas das floriculturas. Para uso comestível, devem ter seu cultivo orgânico e serem isentas de agrotóxicos.

A garantia de flores para uso culinário é obtida através do selo de certificação de Agricultura Orgânica.



Além da beleza, sabor e requinte que dão aos pratos, as flores comestíveis tem baixo valor calórico (cerca de 40 kcal por 100g), são ricas em água e contêm substâncias benéficas à saúde como é o caso da Rosa, Calêndula e Capuchinha.

A rosa e o nastúrcio, por exemplo, são ricas em Vitamina C. Os dentes de Leão possuem betacaroteno (pré-vitamina A) e Vitamina C.



Fazendo parte de saladas, omeletes, sobremesas, geléias, tortas, biscoitos, pudins, sorvetes, as flores tornam a mesa mais atraente, encantam e agradam tanto o paladar, quantos os olhos. Podem ainda aromatizar vinagres e azeites, serem salpicadas em saladas e decorar cubos de gelos para refrescar bebidas e sucos.

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